terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Alguém como nenhum outro.

Alguém que nunca me julgou, alguém que sempre esteve ao meu lado, alguém que sempre apoiou minhas decisões, alguém que me aconselhou, alguém que deixou eu cometer meus próprios erros, alguém que me ensinou, alguém que acreditou em mim, alguém que chorrou por mim, alguém que sorriu por mim, alguém que se orgulhou de mim, alguém que lutou por mim, alguém que me abraçou, alguém que cuidou de mim, alguém que me fez feliz, alguém que me buscou, alguém que me tirou do caminho errado, alguém que me deu todo o carinho, alguém que me amou, alguém que me fez ser mulher, alguém que me fez estudar, alguém que me deu bronca, alguém que me falou sobre a vida, alguém que me alertou sobre os homens, alguém que me trouxe ao mundo, alguém que me colocou em primeiro lugar, alguém que fez de tudo para me dar o melhor, alguém que foi mulher o suficiente para me criar sozinha, alguém que eu deveria agradecer com muito mais do que palavras, alguém que eu chamo de mãe!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Dentro de mim

Me disseram que a vida é feita das escolhas que fazemos. As oportunidades que pegamos ou deixamos ir embora. Mas o que fazer quando você tem uma escolha para fazer que dependendo da sua resposta você irá perder no "sim" e no "não"? E por na balança e pesar os prós e os contras nunca fez meu tipo! Parei para pensar sobre isso, não para medir as consequências. Vi que todas as minhas escolhas de um tempo para cá tinham sido ele. Sempre ele. Sempre em primeiro lugar na minha vida. E dessa vez o destino disse "chega, agora ou você se escolhe ou continua escolhendo ele". Se eu continuasse, talvez, estaríamos juntos e fazendo as mesmas coisas de sempre, sempre ele. Se eu me escolhesse, talvez, eu mataria um amor. Mas eu já sabia disso. Ou eu me perderia ou eu perderia ele. Ele sempre foi incerteza para mim. E escolher ele seria incerto, porque eu não tinha certeza se mesmo eu deixando tudo para atrás e escolhendo ele, nós continuaríamos juntos. Tão cheia de incertezas, inseguranças, medos e neuroses, eu me escolhi. E mesmo sabendo que eu iria perde-lo, ainda tentei lutar contra. Nadei até onde eu pude contra a correnteza. Gastei o meu tempo que restava ao lado dele. Me mudei para casa dele. Então chegou o dia e eu simplesmente parti. Com um abraço apertado, um beijo rápido e um eu te amo tremido, eu fui embora. Entrei no avião sem olhar para trás. E naquele momento eu sabia que perderia ele para sempre. Aquele adeus foi o ultimo. E o que eu tenho agora sou eu. Eu sou a unica coisa que me restou nessa história. Entre quatro paredes, sentada e conversando comigo mesma, eu percebi que eu estou sozinha agora. Tentando me conhecer, me entender. Mas a bagunça dentro de mim é tão grande que quando eu entrei para arrumar eu me perdi. Eu não sei mais sair de dentro. Já dobrei as magoas para tentar achar algum espaço para felicidade. Já organizei os perdões para que coubessem mais. Já limpei algumas memórias para que novas pudessem entrar. Já lavei o ódio para que a bondade conseguisse ficar em pé. Mas de repente, chove dentro de mim e a enchente bagunça tudo de novo. E eu começo desesperadamente arrumar, arrumar, arrumar. E no meio dessas arrumações, em algum canto lá dentro, eu achei uma porta com o nome dele, exitei em abrir, mas cabei girando a maçaneta. Lá estava organizado, limpo, cheio de cores, com nossas fotos espalhadas, vídeos dos nossos momentos e uma roda gigante. Lembrei então que me escolher foi um erro, porque eu sou uma confusão, e a melhor parte de mim é ele!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Amor doentio.

Escrever sobre você é meu clichê favorito. Mesmo sabendo que não vai ler. Talvez eu nem queira isso. Ou, talvez, eu só espero que minhas palavras te façam acordar. Nem de longe somos um amor comum e de perto parecemos mais longe ainda. Tantas noites sem dormir tentando entender, te entender. Quem me faz sorrir é também o meu motivo para chorar. Somos como um remédio que ao mesmo tempo que cura também pode matar. Tudo depende da dosagem. Você consegue ver o quão fora do controle isso saiu? Normal nunca vai ser uma palavra fácil de encontrar em mim. Tanto faz, não gosto mesmo dessa palavra fraca! Só queria saber que amor é esse. Fora dos padrões e das regras. Um amor manchado de mentira, mas que não deixa de pulsar. Um amor cheio de perdão e, talvez, não por perdoar e sim para não perder. Um amor em uma corda bamba em cima de um mar gelado, um passo em falso a mais e alguém cai. De mãos dadas tentamos passar através disso, mas eu nunca gostei muito de andar assim! O extremo entre liberdade e prisão. "Mas eu vou fazer o que se cadeia é pra homem?". Aquele abraço apertado com a intenção de sufocar. Aquele beijo roubado com a intenção de envenenar. Aquele amor doentio com a intenção de continuar.


Dedicado a um anonimo!